Gostaria de desejar a todos um feliz ano novo, mas um verdadeiro ano novo, não como se fosse uma manta mágica de desejos que caísse sobre nós sem qualquer relação com a nossa vida prática.
Gostaria que nesse ano novo:
Os pais fossem mais presentes na vidas dos seus filhos,
As pessoas corressem menos e dessem mais tempo ao seu próximo e aos relacionamentos.
As famílias vivessem em equilíbrio e paz interna.
As pessoas fossem valorizadas pelo que são e não pelo que tem.
Os líderes religiosos falassem menos de amor e amassem mais seu próximo.
Que os lideres religiosos erguessem menos paredes e mais vidas, falassem menos sobre dinheiro e mais sobre o amor.
Que as pessoas fossem menos aos templos e visitassem mais aos necessitados ao seu redor.
A saúde das pessoas não fossem tratada como comodidade e meio de enriquecimento rápido e a saúde não fosse politizada.
Que as pessoas aprendessem que vidas não são descartáveis e sim as possessões materiais.
O pequeno agricultor ganhasse um preço justo pelos seus produtos e os atravessadores parassem de ganhar fortunas exorbitantes pela exploração dos mesmos.
Que nenhum pai ou mãe tivesse que chorar a morte prematura de um filho(a) perdido para a violência urbana.
Que não haja outra crise econômica causada pela ganância dos investidores do mercado financeiro.
Que os EUA parassem de invadir países atrás do petróleo usando o pretexto que estão espalhando a liberdade e democracia.
Que os novos milionários olhassem para os milhares que não tem nada ao seu redor antes de comprarem sua primeira Ferrari.
Que houvesse menos apelo sexual na mídia e mais promoção dos valores da família.
Que os jornais falassem a verdade sem partidarismo.
Que houvesse menos ostentação dos ricos e mais consideração aos valores humanos.
Que aprendêssemos admirar e a valorizar as pessoas que tem experiência na vida e (sabedoria) e não as pessoas com títulos acadêmicos, muitas vezes acumuladores de informação mas desprovidos de qualquer sabedoria.
Que a “comissão dos direitos humanos” lutasse pelos direitos da vítima também e não do delinquente.
Que o conhecimento fosse democratizado e não comercializado.
Que consideremos as falhas do próximo da mesmo forma que queremos ser considerados.
Que escolhamos vida acima da morte, salvar o inocente e indefeso quando esse mesmo não tem voz.
Que D-us use uma medida maior de sua graça quando considerar minhas falhas.
Que as pessoas acreditem que pode haver um mundo melhor, um mundo onde minhas decisões por menor que sejam tem um profundo poder de mudar o mundo ao meu redor,
Se nada disso acontecer infelizmente não será um ano novo, mas uma repetição tediosa do ano que acaba de passar com todas as suas mazelas.
Autor: A. De Assis