“Porque eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim”. Salmos 51:3
“Eis que em iniqüidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe”.
Salmos 51:5
Nesse Salmo David abri o coração e implora ao Senhor por perdão por seu relacionamento ilícito com Bate-Seba.
Ao Davi afirmar que foi “formado em iniquidade”, ele não quer dizer que seus pais tiveram uma relação ilícita ao concebe-lo mas sim que nasceu com traços em seu caráter de intensa paixão. Nesse salmo de confissão ele assume suas tendências humanas, assume total responsabilidade por seu comportamento, mesmo tratando-se de característica hereditária. Ele não tenta se justificar mas busca tão somente o perdão. Pequei! Sou culpado, me perdoe!
Que pensamento refrescante! Essa atitute é sublime e admirável. Quão diferente dos ensinamentos da psicologia moderna onde os pais muitas vezes são usados como bode expiatório para justificar o mau comportamento dos filhos. O que dizer então do argumento de que a pessoa foi vítima de experiências passadas que distorceram seus valores e portanto não deve responsável por suas ações? Argumentos esses que tentam esquivar o autor de qualquer maldade social de sua responsabilidade. Numa era onde os “direitos humanos” são usados para justificar todas as barbaridades grosseiras do caráter humano e defeituoso, ao mesmo tempo desprezando o direito da vitima, esse atitude de Davi tem muito a nos ensinar. Esse salmo instrutivo nos ensina o arrependimento sincero (Em Hebraico: Teshuvá). Muito simples: você errou? Assuma o teu erro, volte ao princípio (seu caráter humano), não procure alguém para culpar e arrependa-se. Isso é que o Senhor espera de você.
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A De Assis