“Todos os fiéis são convidados a boicotar Israel”

Várias organizações cristãs que apóiam a causa palestina aproveitam o espírito natalino para  difamar Israel, incluindo a conhecida difamação “Os judeus mataram Jesus”.

Por Maayana Miskin

Traduzido por A.S.A.

Publicado em: 2012/12/21.

Fonte em inglês:

http://www.israelnationalnews.com/News/News.aspx/163421#.UNR5k6Vhraq

Um novo relatório de uma ONG que monitora várias organizações cristãs que apóiam a Autoridade Palestina revela que essas organizações estão usando o Natal para atacar Israel. Propaganda enganosa usando meias-verdades que visam retratar Israel como opressivo, uma propaganda  descaradamente anti-semita, baseado em acusações históricas cristãs de que judeus são assassinos de profetas, disse o grupo.

O relatório, intitulado, “O Boycott All ye Faithful” – “Todos os fiéis são convidados a boicotar

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Israel”,  criticou grupos, incluindo “Christian AID”, “Sabeel,” “Palestina Kairos,” Missão Israel e Paslestina – “Israel and Palestine Mission Network,” e Igreja Presbiteriana (EUA)- Presbyterian Church (USA).

A Igreja Presbiteriana (EUA) publicou um devocional natalino onde mostrava uma imagem Maria e José, pais de Jesus, presos atrás de uma parede em estilo barreira de segurança que Israel construiu entre Belém e Jerusalém. No inicio do comentário eles comparam Israel aos Romanos, brutais opressores de Israel na época de Jesus.

Ainda nesse devocional o reverendo Richard Toll escreve: “Jesus viveu sob o império romano que tinha recentemente ocupado Israel, eram muito cruéis com qualquer um que se atrevesse a resistir à ocupação … Quando olhamos para a complexidade das questões da Palestina / Israel, hoje, estou impressionado com uma sensação de que a historia está se repetindo”. Em sua mensagem também incluiu um aviso aos “colaboradores”, ele disse que os cristãos devem expor os “tais colaboradores” de Israel, considera ainda “colaboração” com Israel na luta contra o terrorismo um crime digno de pena de morte. Nesse mesmo devocional há extremas críticas contra Israel, alguns sugerindo que a moderna Autoridade Palestina são árabes como Jesus, enquanto Israel é comparado aos romanos que o matou.

A mensagem de Natal anual de Sabeel compara Israel ao Império Romano, e produz uma mensagem de vídeo apresentada pela Igreja Evangélica Luterana na América.

Grupos, com base na Inglaterra e Irlanda – Amos Trust, Christian Aid, e campanha Irlandesa de Solidariedade para a Palestina. Usam imagens ou textos que mostram barreiras de segurança construídas por Israel, comparando “palestinos” com valores do cristianismo primitivo. Amos Trust, por exemplo, escreveu: “Se Jesus nascesse hoje em Belém, os Reis Magos gastariam várias horas na fila para entrar na cidade.”

Esse barreira mencionada foi construída para parar uma onda brutal de ataques suicidas contra civis israelenses. Jerusalém, a poucos minutos de Belém, foi atingida por dezenas de ataques assassinos que dizimaram centenas de pessoas. Vários dos agressores eram de Belém, entre eles um homem-bomba se explodiu próximo a estudantes do ensino quando iam para a escola, matando e ferindo várias dezenas. Sem nenhuma surpresa, a questão do terrorismo em Belém não foi nem mencionada por qualquer das organizações.

“As ONGs e conhecidas instituições de caridade estão explorando a época do Natal 2012 com campanhas anti-Israel… A ênfase repetida em Belém destaca a teologia obscura dessas igrejas e instituições”, diz o relatório.

“Com esse abuso das festas natalinas e símbolos da fé religiosa, essas ONGs e instituições de caridade que pretendem promover agendas morais não estão oferecendo mensagens de paz e bom ânimo. Em vez disso, suas mensagens intolerantes de interpretação teológica exacerbam um conflito já polarizado e violento” conclui o relatório.

Muitos desses grupos ofensivos são financiados pela União Européia e governos europeus. Sabeel é financiado pela Suécia, Christian Aid  pelo Reino Unido, Irlanda, Noruega e União Européia.

“Como financiadores, esses governos que viabilizam a existência de tais tem grande responsabilidade moral para as ações dessas ONGs,” declarou o monitor das ONGs.

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